domingo, 5 de dezembro de 2010

Egito: religiões

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

Egito: sociedade e economia

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste do continente africano às margens do rio Nilo entre 3200 a.C unificação do norte e sul a 32 a.c onde Roma dominava. A região é formada por um solo arenoso e quente (Saara) e o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escritores das leis também eram de grande importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e tributos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em batalhas e trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  
(http://www.suapesquisa.com/egito/) ( http://www.brasilescola.com/historiag/egipcio.htm)

Mesopotâmia


                         Schimidt,mario Furley.Nova História Crítica SP: nova Geração,2002 p.79


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mesopotâmia: religiões

Os povos mesopotâmicos eram politeístas, isto é, adoravam diversas divindades, e acreditavam que elas eram capazes de fazer tanto o bem quanto o mal, não acreditavam em recompensas após a morte, acreditavam em crença em gênios, demônios, heróis, adivinhações e magia. Seus deuses eram numerosos com qualidades e defeitos, sentimentos e paixões, imortais, despóticos e sanguinários.
Cada divindade era uma força da natureza como o vento, a água, a terra, o sol, etc, e do dono da sua cidade. Uma deusa que ganhou muita importância na Mesopotâmia foi Ishtar. Era representada nua e simbolizava o poder da natureza e da fertilidade.
Os mesopotâmicos também acreditavam na existência de heróis, demônios e gênios. Praticavam adivinhações e magias. Construíram zigurates, espécies de templos em formato de pirâmides, e acreditavam que os deuses habitavam estas construções. Os principais deuses da região mesopotâmica são:- Enlil - deus do vento e das chuvas- Shamach - deus do Sol- Ishtar - deusa da chuva, da primavera e da fertilidade- Marduque-deus protetor da cidade da Babilônia- Anu - deus do Céu.

(http://www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p4.php)

Mesopotâmia: sociedade e economia

Entre os inúmeros povos que habitaram a Mesopotâmia existiam diferenças profundas. Os assírios, por exemplo, eram guerreiros. Os sumérios dedicavam-se mais à agricultura.
A Sociedade estava dividida em classes: nobres, sacerdotes versados em ciências e respeitados, comerciantes, pequenos proprietários e escravos. Os dominantes detinham o poder de quatro formas básicas de manifestação desse poder: riqueza, política, militar e saber. Posição mais elevada era do rei que detinha poderes políticos, religiosos e militares. Ele não era considerado um deus, mas sim representante dos deuses.Os dominados consumiam diretamente o que produziam e eram obrigados a entregar excedentes para os dominantes.
A Agricultura era base da economia neste período. A Economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio a.C. baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho, gergelim (sésamo, de onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), arvores frutíferas, raízes e legumes. Os instrumentos de trabalho eram rudimentares, em geral de pedra, madeira e barro. O bronze foi introduzido na segunda metade do terceiro milênio a.C., porém, a verdadeira revolução ocorreu com a sua utilização, isto já no final do segundo milênio antes da Era Cristã. Usavam o arado semeador, a grade e carros de roda; (http://www.brasilescola.com/historiag/mesopotamia.htm (http://www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p4.php)

Antigas Civilizações

Mesopotâmia
    
A região entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de diversas das civilizações desenvolvidas ao longo da Antigüidade. O aparecimento de tantas culturas nessa região é usualmente explicado pela fundamental importância dada aos regimes de cheias e vazantes que fertilizavam as terras da região. Ao longo desse processo, sumérios, assírios e acádios criaram vários centros urbanos, travaram guerras e promoveram uma intensa troca de valores e costumes.
Pesquisas relacionadas à ocupação dessa parcela do Oriente Médio relatam que a aproximadamente há 4000 a.C., existiram deslocamentos de pequenas populações provenientes da Ásia Central e de regiões montanhosas da Eurásia. Cerca de um milênio mais tarde, os povos semitas também habitaram essa mesma região. Já nesse período, a Mesopotâmia possuía um expressivo conjunto de cidades-Estado, como Nipur, Lagash, Uruk e Ur.
Essas primeiras cidades são parte integrante da civilização sumeriana, tida como a primeira a surgir no espaço mesopotâmico. Dotadas de ampla autonomia política e religiosa, essas cidades viveram intensas disputas militares em torno de regiões férteis da Mesopotâmia. Nesse meio tempo, os semitas foram ocupando outras áreas onde futuramente nasceriam novos centros urbanos. Entre as cidades de origem semita, damos especial destaque a Acad, principal centro da civilização acadiana.
Nesse período de disputas e ocupações podemos observar riquíssimas contribuições provenientes dos povos mesopotâmicos. Entre outros pontos, podemos destacar a criação de uma ampla rede comercial, códigos jurídicos, escolas, conhecimentos matemáticos (multiplicação e divisão), princípios médicos, a formulação da escrita cuneiforme e a construção dos templos religiosos conhecidos como zigurates.Por volta de 2350 a.C., os acadianos, liderados por Sargão, dominaram as populações sumerianas.
Em 1900 a.C., a civilização amorita – povo de origem semita – criou um extenso império centralizado na cidade de Babilônia. Hamurábi (1728 – 1686 a.C.), um dos principais reis desse império, foi responsável pela unificação de toda a Mesopotâmia e autor de um código de leis escritas conhecido como Código de Hamurábi. Esse conjunto de leis contava com cerca de 280 artigos e determinava diversas punições com base em critérios de prestígio social.
Por volta de 1300 a.C. o Império Babilônico entrou em decadência em resultado da expansão territorial dos assírios. Contando com uma desenvolvida estrutura militar, esse povo ficou conhecido pela violência com que realizavam a conquista de outros povos. As principais conquistas militares do Império Assírio aconteceram nos governos de Sargão II, Senaqueribe e Assurbanipal. Com o passar do tempo, esse opulento império não resistiu às revoltas dos povos por eles mesmos dominados.
No ano de 612 a.C., os caldeus empreenderam uma vitoriosa campanha militar que deu fim à hegemonia dos assírios. A partir dessa conquista ficava registrada a formação do Segundo Império Babilônico ou Neobabilônico. O auge desta nova hegemonia na Mesopotâmia ficou a cargo do Imperador Nabucodonosor II. Em seu governo, importantes construções, como a Torre de Babel e os Jardins Suspensos, representaram o notável progresso material dessa civilização.
Em 539 a.C., durante o processo de formação do Império Persa, os babilônios foram subordinados aos exércitos comandados pelo imperador Ciro II. Essa conquista assinalou o fim das grandes civilizações de origem mesopotâmica que marcaram a história da Antigüidade Oriental.


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Teoria do Big Bang

A origem do Universo é um dos assunto mais debatidos entre os religiosos, filosófos e cientistas. O universo é o objeto de estudo onde tentam revelar os seus mistérios.Cientistas como Albert Einstein, Edwin Hubble e Stephen Hawking são os mais famosos e aceitos modelos quanto ao desenvolvimento do universo.
A Teoria do Big Bang descreve o desenvolvimento do universo do momento imediatamente posterior ao seu surgimento até os dias de hoje. Trata-se de um dos diversos modelos científicos que tentam explicar por que o universo é da maneira que é. A teoria faz diversas previsões, muitas foram confirmadas por meio de observações.
Um dos mais importantes conceitos, quando se fala do Big Bang, é o de expansão. O Big Bang explica a expansão do espaço em si, o que por sua vez significa que tudo que estava contido dentro desse espaço está se afastando de tudo mais.
Como seria o universo no início do big bang? De acordo com a teoria, era extremamente denso e extremamente quente. Havia tanta energia no universo naqueles primeiros momentos que a matéria, tal qual conhecemos, não podia surgir. Mas o universo se expandiu rapidamente, o que significa que foi ficando menos denso e se resfriando. À medida que se expandia, a matéria começou a se formar e a radiação começou a perder energia. Em apenas alguns segundos, o universo se formou a partir de uma singularidade que se estendeu pelo espaço.
O resultado do big bang foi a formação das quatro forças básicas do universo:eletromagnetismo,interação nuclear forte,interação nuclear fraca,gravidade.
No começo do Big Bang, essas forças eram todas unificadas. Foi apenas pouco de seu início que elas se separaram para a forma que hoje se apresentam.